O que é o ministério de coroinha e acólito?

A palavra “coroinha” tem como significado o “coro”, que era um balcão onde ficam os cantores, por sua vez jovens.
Antigamente, época após o Concílio de Trento (séc. XVI), ali ficavam também os acólitos e sacristãos, os únicos que conseguiam responder às celebrações, pois sabiam o latim.
Eram pessoas treinadas para dizer em latim aquilo que era destinado à comunidade. Decoravam as frases e respondiam em nome do povo.
Esta é a origem do coroinha: “o menino do coro”.
No momento das orações, subiam até o coro para recitar as orações e ajudar o padre. Além disso, aprendiam a ler e cantar com ele, pois naquele tempo era mínimo o número de escolas.
Foi assim que os coroinhas começaram a ganhar espaço nas celebrações e esta foi a função desempenhada por eles até a década de 1960, quando ocorreu o Concílio Vaticano II.
O coroinha após o Concílio Vaticano II (1962-1965) e na atualidade, têm ainda consigo o serviço direto ao altar auxiliando o presidente da celebração.
Mas, apesar disso vemos na história da Igreja Primitiva (no início) o serviço do coroinha, não instituído ainda como ministerial, porém como trabalho de serviço à Igreja ao lado do sacerdote diretamente ao altar, como podemos ver em São Tarcísio.
Quem foi São Tarcísio?

Tarcísio foi um jovem cristão de Roma que viveu entre os anos de 245 e 257.
Ele é considerado o padroeiro dos coroinhas, acólitos, cerimoniários e ministros da eucaristia.
No decorrer da terrível perseguição do imperador Valeriano, muitos cristãos estavam sendo presos e condenados à morte. O difícil era conseguir entrar nas cadeias para levar a comunhão.
Foi então que o acólito Tarcísio, com cerca de 12 anos de idade, ofereceu-se dizendo estar pronto para esta piedosa tarefa.
Mas, passando Tarcísio pela via Ápia, uns rapazes notaram seu estranho comportamento e começaram a indagar o que trazia, já suspeitando de algum segredo dos cristãos. Ele, porém, negou-se a responder, negou terminantemente. Bateram nele e o apedrejaram. Depois de morto, revistaram-lhe o corpo, nada achando com referência ao Sacramento de Cristo.
Sua festa é celebrada no dia 15 de agosto de cada ano.
Porque ser coroinha?
Para melhor responder, temos o relato de uns dos nosso coroinhas:
Para melhor responder, temos o relato de uns dos nosso coroinhas:
“Amo cada pedacinho desse ministério, me tornar acólita foi definitivamente a escolha que fez eu me agarrar em Cristo e não desgrudar de Nossa Senhora. Aprendo bastante sobre tradição, sobre como a nossa igreja funciona e cada dia tenho mais certeza de que foi o próprio Cristo que nos deu a santa mãe igreja.”

Cecília
Acólita
“Ser coroinha não é apenas estar lá em cima do presbitério, ajudando ao padre, mas sim servir a Cristo, ser anjos aqui na Terra, assim como são os anjos lá no céu. É simplesmente estar tão perto de Jesus; não tinha como evitar essa vontade.”

Elder
Acólito
“Ser coroinha me ajuda a me manter de pé e me tornar cada dia mais próxima de Deus e da nossa mãezinha.”

Maju
Coroinha

Porque ser coroinha aqui na Paróquia São Judas Tadeu?
Porque não somos uma pastoral. Não somos apenas um ministério. Não somos um grupo. Somos família. Aqui sorrimos juntos, choramos juntos, rezamos e meditamos juntos. Aprendemos a amar a Cristo JUNTOS. Ajudamos uns aos outros e JUNTOS, vamos até o céu.